Como a biometria afetou a agilidade da votação no primeiro turno
- Leonardo Sena e Theo Borges
- 25 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de out. de 2022
Para secretária de comunicação do TRE-SP, apesar das filas geradas no primeiro turno, a biometria garante mais segurança e protege o eleitor de possíveis fraudes
Por: Leonardo Sena e Theo Borges

(Foto: TRE Distrito Federal)
Durante entrevista coletiva com a secretária de comunicação do TRE-SP, no último dia 6 de outubro, Eliana Passarelli comentou sobre as filas de espera geradas no primeiro turno das eleições por conta da implantação da biometria, e também sobre as medidas a serem tomadas para agilizar o processo de votação no segundo turno.
Um dos pontos levantados na coletiva, concedida a estudantes de jornalismo da Fapcom, foi sobre os desafios para cadastrar a biometria da população: “Nós colhemos muitas biometrias, aumentamos o número de eleitores biometrados até 2019. Por causa da pandemia em 2020, nós não testamos essas biometrias e fizemos um convênio com o Denatran para importar biometrias. Quatro milhões de biometrias vieram ao estado de São Paulo”. Segundo Passarelli, quase 70% dos eleitores do estado estão com biometria, a expectativa é chegar aos 100%, algo já alcançado por outros estados.
Além disso, houve alguns erros de procedimento dos mesários que dificultaram a agilidade das urnas: “Nós tivemos conhecimento de locais que eram colhidos os dez dedos, e na verdade é a pinça, são os quatros dedos”, observa Passarelli, acrescentando que haverá uma maior orientação aos mesários para que esses problemas sejam solucionados.
Apesar dos desafios, Eliana reforça a importância da biometria nas eleições: “Ela [biometria] torna mais segura a identificação do eleitor, porque ela é única, cada eleitor tem a sua biometria. E é importante para evitar fraudes na identificação.".
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