Deck9 Records, a produtora que promete evidenciar a cultura do capão redondo

Produtora musical da zona sul de São Paulo pretende ampliar voz de artistas em ascensão

Por: Laura Santos e Bruno Mengato

Mulambo e Vinex, produtores da Deck 9 Records/ Fonte: Arquivo Pessoal

A produtora musical Deck9 Records, inaugurada no dia 25 de março, no bairro do Capão Redondo, na Zona Sul de São Paulo, é um núcleo criativo que desenvolve conteúdo audiovisual e que busca conectar e dar visibilidade à arte de jovens periféricos.

O projeto começou em 2016, quando o rapper Vinex, agora com 23 anos, transformou o seu quarto em um estúdio musical. Após um ano, ele se uniu ao Mulambo, um grupo de vinte e seis moradores do bairro. Juntos, passaram a angariar fundos para a futura produtora.

Segundo Vinex, o nome da produtora foi escolhido porque fala sobre o suporte onde barcos estacionam, o que faz uma associação com “um território firme e seguro”. Já o número nove é o resultado da soma do ano de 2016, ano do início da produtora. Por isso, o nome Deck9 Records.

Para o Fundador do Grupo e Instituto Cultural e Educacional, Matéria Rima, com as mesmas características da Deck9 Records e que impacta as regiões periféricas de Diadema, desde 2002, iniciativas como essas dão suporte a artistas em início de carreira. “Como por exemplo, a cultura do Hip Hop, utilizada aqui pelo Matéria Rima, é uma forma de expressão que salva vidas e oferece perspectivas para um mundo melhor. Através da disseminação da cultura, é possível promover o desenvolvimento das comunidades periféricas e contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Segundo ele, a comunicação pode ser uma aliada na inclusão social e no acesso à cultura para as pessoas que residem em periferias: “Permite a disseminação de informações, ideias e valores. Através de meios de comunicação acessíveis, como rádios comunitárias, canais no YouTube e redes sociais, é possível promover a divulgação de eventos culturais e artísticos nas periferias, além de incentivar a participação da comunidade em atividades culturais”.

Para Joul, fundador do grupo, que beneficia as regiões periféricas de Diadema desde 2002, é importante que se promova a cultura musical entre os mais jovens. “A cultura do Hip Hop, utilizada aqui pelo Matéria Rima, é uma forma de expressão que salva vidas e oferece perspectivas para um mundo melhor. Através da disseminação da cultura, é possível promover o desenvolvimento das comunidades periféricas e contribuir para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária”.

Segundo ele, a comunicação pode ser uma aliada na inclusão social e no acesso à cultura para as pessoas que residem em periferias: “Permite a disseminação de informações, ideias e valores. Através de meios de comunicação acessíveis, como rádios comunitárias, canais no YouTube e redes sociais, é possível promover a divulgação de eventos culturais e artísticos nas periferias, além de incentivar a participação da comunidade em atividades culturais”.