Despedida de Papa Francisco cria comoção sem fronteiras políticas
- Priscila Gonzales e Thiago Thomaz
- há 7 horas
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Líderes de diferentes partidos e religiões prestam condolências à comunidade católica
Com Agência Brasil

A morte do Papa Francisco, nesta segunda-feira (21), reuniu declarações de líderes políticos com viés opostos, reflexo de suas ações positivas durante seu pontificado. O religioso era conhecido pelas opiniões acolhedoras a minorias atacadas por grupos religiosos e construiu um legado de compaixão e solidariedade.
Ultrapassando barreiras criadas por pensamentos criminosos incentivados pelo fanatismo religioso, por meio de declarações, o papa recebeu a simpatia da comunidade LGBTQIA+, que antes se via marginalizada por esses líderes.
"Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", Papa Francisco, em 2013, em voo após vinda ao Brasil
Em recente publicação nas redes sociais, a deputada Erika Hilton prestou suas condolências à figura católica que resistiu ao fortalecimento do conservadorismo cristão ao redor do mundo, e afirmou que "um Papa que, mesmo que de forma ambígua, falou dos erros da própria Igreja Católica e dos direitos das pessoas LGBTQIA+.”
O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, também homenageou Francisco em declaração pública. “Ele era um homem muito bom, que trabalhou duro e amou o mundo”, afirmou o líder norte-americano.
Durante sua campanha, Trump foi criticado ao implementar políticas contra imigrantes, ato esse que foi repreendido pelo Papa Francisco em 2016. “Quem pensa em construir muros e não em construir pontes não é cristão”.
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