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Neste domingo, 28 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Educação. A data foi instituída por 164 países do globo e firma o compromisso das nações com o desenvolvimento da educação básica e secundária das crianças e jovens com metas até 2030.
Apesar disso, no Brasil, ainda há muito a se fazer para garantir educação de qualidade e reduzir as desigualdades no ensino. Um dos maiores desafios atuais é a evasão escolar. De acordo com a pesquisa "Juventudes fora da escola", feita pela Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho junto com o Instituto Datafolha, 9 milhões de jovens não concluíram a educação básica e não frequentam escolas. A maioria são jovens negros com famílias de renda per capita de até 1 salário-mínimo.
O desafio da alfabetização nos primeiros anos escolares também é preocupante. Dados do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de 2021, mostraram que 56% das crianças do segundo ano do ensino fundamental de redes públicas não aprenderam a ler e escrever no Brasil. A Unicef recomenda que as crianças da educação primária sejam alfabetizadas até o terceiro ano do ensino fundamental.
Alternativas para tentar resolver essas questões estão sendo criadas pelo governo federal, como é o caso do programa Pé-de-meia, que visa recompensar financeiramente estudantes de baixa renda do ensino médio, onde a evasão escolar é maior. E o programa Alfabetiza Tchê, promovido pela Secretaria Estadual da Educação, que tem o objetivo de assegurar a alfabetização de estudantes da rede pública seguindo as instruções da Unicef.
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