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G20 no Rio: encontro discute reação à crise ambiental

Atualizado: 29 de out. de 2024

GT de Sustentabilidade Ambiental e Climática se reúne para desenvolver respostas urgentes às mudanças climáticas e discutir financiamento para medidas de preservação

Grupo discute como os países que fazem parte do G20 devem investir em proteção ambiental | Foto: Felipe Werneck/MMA

Nesta quarta-feira (02), ocorreu o segundo dia do encontro do G20, no no Rio de Janeiro, onde o GT (Grupo de Trabalho) de Sustentabilidade Ambiental e Climática traz urgência de respostas para as crises ambientais que vêm ocorrendo por todo país. As atuais crises climáticas causadas pelo desmatamento, acidificação dos oceanos e da alta poluição exigem que os países membros, que juntos somam 80% da economia mundial e dos maiores emissores de gases efeito estufa, tomem a liderança para reverter a situação.

Um dos apelos feito pelo grupo é o aumento do financiamento para a preservação ambiental. O TFFF (Tropical Forest Forever Fund) é a proposta apresentada para mobilizar os recursos públicos e privados em escala. André Aquino, coordenador do GT de Sustentabilidade Climática e Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, reforça que a presidência do G20 brasileira está sempre trabalhando em diálogos entre governos, instituições financeiras e organismos internacionais para ajudar no enfrentamento à crise ambiental.

Aquino afirmou que os eventos atuais climáticos demonstram a urgência da coletiva. “Sobre o tema de adaptação, o grupo reforçou a necessidade de reorientar o financiamento climático para os países mais vulneráveis, especialmente do Sul Global. Foram estabelecidas quatro recomendações principais: fortalecer as capacidades institucionais, alinhar políticas fiscais com as necessidades de adaptação, aumentar o acesso ao financiamento e atrair capital privado para iniciativas de adaptação climática.”

O encontro ocorreu em sincronia com outros dois fóruns do G20. O GT de Infraestrutura, que iniciou as reuniões na segunda-feira (30), também no Rio de Janeiro, e o GT de Transições Energéticas, reunido em Foz do Iguaçu. Os três grupos realizarão encontros até sexta-feira (04), debatendo pautas como o financiamento e alocação de recursos para projetos voltados à inovação e uso de fontes de energia renovável, a adaptação preventiva e reação emergencial a eventos climáticos extremos.


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