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Guerra fria digital: TikTok busca alternativas para evitar proibição e perda de usuários americanos

Maior rede social chinesa enfrenta uma briga política no ocidente; rivais, como Facebook e Instagram se agradam da situação


Por: Marcos V. Mendes e Zíbia Emidio


Empresa deseja criar clone para substituir TikTok americano. Crédito: Olivier Bergeron e Tim Mossholder. Arte: Marcos V. Mendes e Zíbia Emidio


Na última quinta-feira (15), a rede social TikTok, famosa por seus vídeos curtos, divulgou documentos judiciais refutando argumentos utilizados pelo governo americano que utilizam de um projeto de lei sancionada no início do ano, com o objetivo de banir o aplicativo nos Estados Unidos. O Congresso Americano argumenta que o governo chinês pode usar leis nacionais de segurança para obrigar companhias chinesas a entregarem dados confidenciais dos usuários da rede. A ByteDance, dona do aplicativo, tem até janeiro de 2025 para vender a mídia social para outra empresa ou será banida do país.


O TikTok, em tentativa de escapar do banimento nos Estados Unidos, busca a criação de um clone que tem como meta atender a todos os 170 mil usuários americanos de modo independente, eliminando todos os traços com o aplicativo ‘original’ e vínculos com a China. Segundo a agência de notícias Reuters, essa nova plataforma facilitará a venda da rede social, o que vai contra o desejo da ByteDance.


A constante regulação do estado para o cenário de redes sociais tende a ser maior nos próximos tempos por conta de sua relevância. O X, antigo Twitter, passa por problemas semelhantes ao do TikTok, e o bilionário Elon Musk sofre com a perda de anunciantes, acionistas, usuários, valor da empresa, etc. Enquanto isso, Facebook e Instagram aparecem novamente em alta, com novos usuários, muitas utensílios digitais voltados para o comércio (Marketplace, lojas virtuais, anúncios, Meta Business, etc) e retorno de antigos usuários para a plataforma, principalmente com os reels, um formato semelhante ao de vídeos curtos do TikTok. Clássico dos anos 2000, o Orkut também pretende realizar seu retorno, aumentando a disputa entre as redes sociais on-line.



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