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Legado de Mãe Bernadete é destaque na 7º edição do Festival de Cultura e Arte Quilombola

Evento que celebra a luta da comunidade contou com o prestígio da ministra da cultura, Margareth Menezes 


Por: Maju Costa e Guilherme Anéas

Festival contou com apresentações culturais/Créditos: Arisson Marinho/Jornal Correio

A segunda quinzena de agosto foi marcada pela 7° edição do Festival de Cultura e Arte Quilombola, no quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, na Bahia. O evento durou três dias e destacou o legado da líder quilombola e mãe de santo Mãe Bernadete além de muitas discussões com representantes culturais e líderes quilombolas. 


A cerimônia começou com a Caminhada da Diversidade Cultural por instituições culturais de Simões Filho e integrantes do quilombo. Também foram distribuídos os prêmios “Mãe Bernadete Ancestralidade e Resistência”, criado para personalidades que têm o foco na valorização da cultura negra no Brasil. Entre os premiados estava a ministra da cultura Margareth Menezes.


“Esse evento simboliza que os quilombos, a comunidade negra e a cultura religiosa não podem continuar sendo atacados desse jeito. A experiência desse lugar é a do Brasil moderno que sobreviveu há duzentos, trezentos anos e serve para que o país pense a justiça e igualdade. Estamos celebrando aqui a vida de Mãe Bernadete que teve sua vida física, mas está na memória da comunidade”, afirmou a ministra, à ocasião.


RESISTÊNCIA - Bernadete Pacífico fazia parte da liderança quilombola e era ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho. Passou a vida buscando pelos direitos da comunidade e por justiça da morte de seu filho em 2017. Em 2023 foi morta em sua casa, no Quilombo Pitanga dos Palmares, por dois homens armados. 



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