Segundo o relatório, autoridades venezuelanas agiram para desmantelar e desmobilizar a oposição, de forma “consciente e deliberada”
Por: Beatriz Sant´ana
Protestantes pedem liberdade nas ruas da Venezuela após eleição. Foto InfoMoney
Com domínio de autoridade, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “intensificou dramaticamente” as táticas do governo com persistência de coibir protestos pacíficos após as eleições presidenciais em julho deste ano, de acordo com um relatório da missão de investigação da ONU (Organização das Nações Unidas), publicado nesta terça-feira 17.
Conforme a declaração, cerca de 2,4 mil pessoas foram presas durante protestos depois das eleições na Venezuela. Além disso, a ONU apresenta que ocorreram 25 mortes em manifestações, 24 por ferimentos de bala na região do pescoço.
“Estamos testemunhando uma intensificação de máquina repressiva do estado em resposta ao que entende como visões críticas, oposição ou dissidência”, afirmou Marta Valinas, presidente da missão de investigação da ONU.
O cenário que as autoridades eleitorais e o Tribunal Superior da Venezuela adotaram defende a vitória de Nicolás Maduro, nas eleições, sem divulgar todas as contagens de votos, levando apoiadores do candidato da oposição Edmundo González a denunciar o partido no poder de fraude.
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