Ex-companheiro estava internado após ter 30% do corpo queimado
Dickson Ndiema Marangach, ex-companheiro e agressor da velocista olímpica Rebecca Cheptegei, morreu na última terça-feira (10). No ataque à atleta, Dickson teve 30% do corpo queimado após atear fogo na ex-namorada em seu próprio apartamento. Ele estava internado desde então.
O agressor foi dado como morto por volta das 20h no horário local, por um funcionário do departamento de Comunicação do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH), na cidade de Eldoret, no Quênia.
O caso veio à tona em 1º de setembro, quando a corredora foi assassinada após voltar da igreja, no oeste do país, onde morava. A investigação aponta que Dickson invadiu a casa de Rebecca. A ugandesa teve 80% do corpo queimado e morreu quatro dias depois, no hospital em que estava internada.
Rebecca é a terceira atleta de alto rendimento morta no Quênia nos últimos anos. Em outubro de 2021, Agnes Tirop, 25 anos, medalhista de bronze nos 10 mil metros nos Mundiais de 2017 e 2019, foi morta a facadas em sua casa pelo marido, Emmanuel Ibrahim Rotich, que nega ser culpado.
HISTÓRIA - Entre os principais feitos da carreira da atleta está a conquista da medalha de ouro no Campeonato Mundial de Corrida de Montanha e Trilha, realizado em Chiang Mai, na Tailândia, em 2022. Ela deixa dois filhos.
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