O amor pelo clube do coração leva o torcedor a não medir esforços para acompanhar o time. Para muitos, essa paixão inclui viajar para outros estados ou até mesmo assistir a uma final de mundial do outro lado do mundo. Uma das torcidas que vive essas emoções é a do São Paulo..
Em momentos turbulentos como jejum de títulos, inúmeras trocas de técnico e até a luta contra o rebaixamento, em 2017, a torcida sempre esteve presente em apoiar a equipe. Por isso, os próprios aficionados criaram, para si próprios, a expressão “a torcida que conduz”, referindo-se ao fato dos torcedores também fora das arquibancadas. Para Baby, ex - presidente da torcida Independente do São Paulo, o termo carrega os torcedores para dentro do Morumbis, onde a torcida leva o time para a vitória. “O clube está unido, torcida e diretoria caminham juntos, a união que realmente faz a diferença”.
Torcida organizada no estádio do Morumbis / Imagem autoral
O momento que consegue ilustrar bem essa relação, é a final da Supercopa Rei 2024, jogo entre o campeão da Copa do Brasil, o São Paulo, e o campeão do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras. O clássico paulista rendeu um jogo morno e acabou empatado por 0x0, o que levou a decisão da competição para os pênaltis, que levaram o Tricolor Paulista ao título da competição. Na comemoração dos jogadores, comissão técnica e torcida, o presidente Julio Casares entregou a taça de campeão ao Baby, em troca do mastro com a bandeira da torcida Independente. Baby relembra o momento com brilho nos olhos: “Foi uma troca ali. Isso mostra o respeito entre a torcida e diretoria. Ele me ofereceu a taça e eu entreguei o mastro com a bandeira. Entrei para a história como o único torcedor a levantar a taça de campeão do clube”.
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