Mais de 30 mil brasileiras recebem o diagnóstico da doença por ano
Campanha reforça a utilização de preservativos e a importância de realizar consultas e exames com frequência. Arte: Isabella Melo
No mês de setembro é destacado a conscientização sobre a necessidade dos exames preventivos ginecológicos como uma forma de minimizar o câncer, pode envolver o colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva. O câncer de útero é o terceiro mais frequente e o quarto que causa mais mortes na população feminina do país.
A doença ocorre de forma silenciosa e costuma apresentar sintomas em fases mais avançadas. Segundo a Forbes, em 2023, cerca de 70% dos casos foram diagnosticados em estado avançado.
Entre os principais riscos estão tabagismo, histórico familiar e a infecção pelo HPV (papilomavírus humano). De acordo com o ministério da saúde, o ideal é a vacinação entre os 9 aos 14 anos, enfatizando que a vacina não é capaz de proteger contra todas as mutações do vírus.
Para evitar a descoberta tardia da doença, o Instituto Vencer o Câncer recomenda a utilização de preservativos durante as relações sexuais, o acompanhamento frequente de ginecologista, incluindo a realização do exame papanicolau e, em casos especiais o exame de colposcopia. Em análise feita pela Clínica Viver cerca de 90% dos diagnósticos precoces tem chances de recuperação completa.
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