Evento de escala global busca propor debates acerca da sustentabilidade e consciência na moda.
O movimento Fashion Revolution, que completa uma década este ano, surgiu em resposta à crescente necessidade da indústria da moda de se alinhar com práticas mais sustentáveis. Desde então, ele se tornou uma das principais ações contra o uso desenfreado de recursos naturais na produção de roupas e as precárias condições de trabalho enfrentadas pelos trabalhadores nas fábricas de confecção.
A “Semana Fashion Revolution” surgiu devido a uma tragédia ocorrida em 24 de Abril de 2013, quando o prédio Rene Plaza, em Bangladesh, que abrigava diversas confecções de roupas, desabou e fez mais de 1.000 vítimas. Esse ano, a campanha irá rodar pelas semanas de moda de mais de 80 países, incluindo o Brasil, com ações, debates e campanhas ativistas.O evento, com duração de 10 dias, teve início dia 15 de abril e irá até o dia 24 com o tema “Quem faz as minhas roupas?”.
A ação se propõe a discutir o desmatamento por conta do algodão, o descarte e consumismo desenfreado de roupas, o fast fashion e as condições desumanas em fábricas. Mais de 25 estados no Brasil estão abrindo a suas portas para o debate revolucionário da moda, como o evento “dia de manualidades na rua” que acontece em Itapetininga, Campus UniSenai, Manaus, São José dos Patos, Fortaleza, São Paulo, Boa vista e Petrópolis.
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