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Júlia Bleichevel

São Paulo registra maior índice de insegurança alimentar do Brasil

Atualizado: 3 de out.

Quase seis milhões de paulistanos vivem com algum grau de instabilidade alimentícia e desnutrição

Segundo o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de São Paulo (COMUSAN-SP), cerca de 50% da população na cidade mais rica do país convive diariamente com a incerteza do acesso pleno aos alimentos para realizar as três refeições. O estudo revela que mais de 5,8 milhões de pessoas tiveram de reduzir a variedade de alimentos, diminuir a quantidade ou passaram um dia inteiro sem comer. A média brasileira de insegurança alimentar é de 6,6%, no período de 2021-2023.

A população mais pobre é a que mais sofre nesse cenário, pois quanto menor a renda domiciliar per capita, maior a probabilidade do indivíduo estar submetido a uma crise alimentar, além disso, 1,4 milhão de pessoas residentes na capital paulista vivem com insegurança alimentar grave, o que significa que passam fome. José Raimundo Sousa, um dos coordenadores responsáveis pela pesquisa, aponta que “o senso comum nos leva a achar que a fome está no campo, mas a representação mais fiel da fome é majoritariamente urbana”, declarou ao portal de notícias Mídia Ninja. 

Em nota, a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) destacou a repúdia do Mdbista com a propagação do estudo, “uso irresponsável e eleitoral de um assunto tão sério como a segurança alimentar e combate à fome”, disse, questionando dados da pesquisa realizada por meio de recursos públicos. 



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