Com a nova lei, o país se torna um dos 36 membros da ONU a reconhecer casamentos homoafetivos
O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, promulgou na última terça (24) a lei que legitimar a união entre pessoas do mesmo sexo no país. Anunciada pelo jornal Royal Gazette, a proposta foi elaborada ainda no começo desse ano e crava a Tailândia como pioneira em direitos LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais).
O consentimento do monarca é uma formalidade necessária para aprovar a lei, que altera as especificações de “homem”, “mulher”, “marido” e “esposa” para termos neutros, como “casal em matrimônio” e “indivíduo”. A nova emenda entra em vigor em 120 dias e prevê os primeiros casamentos em janeiro de 2025. Além disso, processos de adoção e herança passam a valer para todos de forma equitativa, independentemente da orientação sexual.
A Tailândia é reconhecida pela tolerância à população LGBTQIAPN+, que tem presença significativa no país - apesar de parte da nação, de origem budista, ainda se mostrar resistente aos homossexuais e pessoas trans. Com a mudança, a Ásia soma o terceiro país a legalizar a união igualitária, junto com Taiwan e Nepal.
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