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Tragédia no Rio Grande do Sul acende alerta para o surgimento de doenças infecciosas


Voluntário carregando homem que foi salvo de uma área inundada - Reprodução: REUTERS / Diego Vara


As chuvas e inundações no Rio Grande do Sul já afetaram milhares de pessoas em diferentes aspectos. Os infectologistas demonstram preocupação com o número de mortes, e também com as doenças que tendem a aumentar significativamente depois de desastres ambientais semelhantes, como diarreias, problemas respiratórios, leptospirose, hepatite A e dengue. Apesar da emergência exigir que a prioridade seja salvar vidas e levar o máximo de pessoas a locais seguros, para assim tratar de traumas, fraturas, hipotermia, afogamentos e choques elétricos contraídos no momento do desastre, é importante considerar as consequências futuras após os dias de pico das inundações. 

A linha do tempo da contaminação começa com o primeiro contato das pessoas com a água das enchentes. Muitos gaúchos precisaram deixar suas respectivas casas a nado. E é no contato direto com a água, que as pessoas são atingidas por meio da pele, das mucosas, da boca e pela ingestão acidental desse líquido. 

Vale ressaltar que devido ao período de incubação de vírus, bactérias e patógenos presentes na água contaminada, os profissionais apontam que as enfermidades irão acontecer em três ondas, sendo a primeira onda, diarreia e infecções de pele, a segunda onda, leptospirose, tétano e hepatite A e a terceira onda, dengue. Essas ondas podem passar a ser destaque de alerta nas próximas semanas. Com isso a população deve- estar atenta aos sintomas e ao aumento de casos, para que o número de contágio seja o menor possível.



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