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Como TRE-SP e ITA preservam a segurança das urnas eletrônicas no processo eleitoral

Atualizado: 3 de nov. de 2022

Desde 1996, o processo eleitoral brasileiro conta com tecnologia de ponta para eleger os representantes dos cidadãos


Por: Karina Benevides


(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


No último dia 06, Eliana Passarelli, secretária de comunicação social do TRE-SP, concedeu uma entrevista coletiva a estudantes de jornalismo da Fapcom na sede do órgão judiciário. Entre os temas abordados, Passarelli falou sobre a tecnologia utilizada no desenvolvimento e implementação das urnas eletrônicas e as estratégias de segurança adotadas durante o processo eleitoral.


Implementadas em 1996, as urnas eletrônicas fazem parte da democracia brasileira e se dispõem aos cidadãos em todo o território nacional e até mesmo internacional. Segundo a secretária de comunicação, o voto digital por meio das urnas foi concebido para trazer mais inclusão nas eleições, principalmente às pessoas analfabetas, semianalfabetas e analfabetos funcionais. “O teclado da urna é um teclado de telefone porque o analfabeto conhece os números, ele liga, faz ligações, faz troco”, diz Eliana Passarelli.


A tecnologia presente nas urnas é essencial para que a segurança seja garantida e não ocorram fraudes no processo eleitoral. A secretária de comunicação citou que há 30 barreiras de proteção como a criptografia utilizada, a inspeção do código-fonte e travamentos que ocorrem quando algum indivíduo tenta acessar o sistema das urnas. Passarelli ressaltou ainda que as urnas eletrônicas são extremamente seguras: "Ela foi pensada pelas melhores cabeças que nós temos no Brasil. O ITA e o INPE participaram do processo, quando ela foi concebida, então é tecnologia de ponta”.


Além disso, a secretária de comunicação mencionou que os dispositivos utilizados nas eleições não são conectados à internet, mas, sim, diretamente à energia elétrica, sendo mais uma forma de atestar a segurança das urnas eletrônicas. “O que sai da urna para ir às transmissões de resultados que é o TSE que realiza são linhas privadas da Justiça Eleitoral. Só entra no sistema o que sai da urna, porque a gente tem uma tabela de correspondência.”, explicou.


(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Vale ressaltar que, no atual processo eleitoral, aproximadamente 40% das seções contam com o novo modelo de urna (à esquerda, na figura abaixo) que possui a tela centralizada e o teclado abaixo dela. Houve poucas mudanças no âmbito estético, porém diversas inovações tecnológicas internas que garantem a segurança e a computação do voto do eleitor.


(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Para saber mais sobre as urnas eletrônicas e todo o processo eleitoral brasileiro, acesse www.tse.jus.br e para conferir a veracidade de notícias sobre os bastidores das eleições, o Fatos ou Boatos é a aba de checagem de notícias do TSE, disponível em www.justicaeleitoral.jus.br/fato-ou-boato/#.

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