Ministério da Saúde anunciou novidade no último dia 20; novo método já é utilizado nos Estados Unidos e na Europa
O Ministério da Saúde anunciou que vai substituir até o dia 4 de novembro as duas doses de reforço oral da vacina de poliomielite, as “gotinhas”, por uma dose de vacina injetável. A pasta, que já havia informado a realização de mudanças em julho de 2023, confirmou a data na última sexta (20).
Institutos de saúde importantes como Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e OMS (Organização Mundial da Saúde) acompanharam a reunião da CTAI (Câmara Técnica Assessora em Imunizações) que deu o aval para a troca.
A decisão foi baseada em evidências científicas e critérios internacionais para maior segurança. O esquema vacinal injetável já é utilizado nos Estados Unidos e em nações europeias. O último caso no Brasil de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi registrado em 1989.
Hoje, o esquema atual fornece três doses de vacina inativada injetável aos 2, 4 e 6 meses, e duas doses de reforço oral aos 15 meses e 4 anos. A partir de 4 de novembro, as “gotinhas” deixam de ser utilizadas nas doses de reforço e o esquema vacinal passa a ser:
2 meses – 1ª dose injetável
4 meses – 2ª dose injetável
6 meses – 3ª dose injetável
15 meses – dose única de reforço injetável
O governo federal informou que o mascote Zé Gotinha, inspirado nas vacinas de gotas e símbolo da luta contra a poliomielite, continuará a ser utilizado em prol da imunização.
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