Entre os dias 15 e 18 de agosto, além de levar mais de 500 mil pessoas aos cinemas, a produção arrecadou por volta de 11 milhões de reais
Por: Bianca Hirakawa e Larissa Margarida
No início de agosto foi lançado o tão esperado filme “É assim que acaba”, inspirado no best-seller de Colleen Hoover que alcançou o primeiro lugar do New York Times , em janeiro de 2022. A trama se passa em torno da personagem principal Lily Bloom e sobre seu relacionamento dramático com o neurocirurgião Ryle Kincaid. Ao mesmo tempo, a protagonista lida com o reencontro inesperado do seu antigo amor, Atlas Corrigan.
Entre os dias 15 e 18 de agosto, além de levar mais de 500 mil pessoas aos cinemas, a produção arrecadou por volta de 11 milhões de reais, ultrapassando grandes estreias como “Deadpool e Wolverine”. No livro, Colleen sinaliza que o ponto principal da história é expor a relação de uma pessoa vítima de violência doméstica em convivência com o seu agressor, abordando temas discutidos em sua obra como violência domestica, abuso sexual e suicídio.
Apesar da sua estreia de sucesso, o filme foi alvo de polêmicas que envolviam os bastidores. Uma delas ocorreu por conta da fala negativa da atriz principal, Blake Lively, que divulgou a produção de uma maneira que contradiz um dos temas centrais da história. Essa abordagem supostamente não teria agradado seu companheiro de cena, o ativista Justin, o qual sempre enfatizou a necessidade de tratar o filme de forma direta e impactante, para que as mulheres nessa situação se sentissem representadas e ouvidas.
E as desavenças não pararam por aí. Na reta final das promoções, os fãs notaram um certo distanciamento entre Justin e o elenco, segundo reportagem do Page Six, isso aconteceu devido ao ambiente tóxico que o ator teria criado durante a produção. Alguns usuários que acompanham a trama também geraram especulações na Internet em volta do roteiro, isso porque ambos os atores principais, Blake e Justin fizeram parte da criação. Além deles, o par romântico da atriz contribuiu na escrita de uma das cenas icônicas que fazem parte da obra e assim acabou deixando Baldoni incomodado.
Alguns internautas das midias sociais X e Tik Tok enfatizaram essas questões levantando hipóteses se todas essas desavenças seriam uma jogada de marketing que deu errado porque tirou o foco do filme trazendo mais repercussão para a confusão.
Em entrevistas veiculadas na mídia especializada, Baldoni foi questionado sobre uma possível continuação da adaptação com ele na produção e disse que existem pessoas melhores para dirigir essa sequência, enfatizando o nome de Blake. Ao ser questionada sobre essa fala do ator, a autora do livro afirmou - em vídeo publicado nas mídias sociais -que independentemente de quem fará o próximo filme, a pessoa trará a devida justiça da obra.
Apesar de nenhuma confirmação oficial ter sido divulgada até agora, a demanda crescente por mais conteúdo e a curiosidade dos fãs alimentam essas especulações. O futuro da franquia permanece em aberto e somente o tempo dirá se uma nova narrativa tomará forma.
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